Prosear é um jeito de falar. Fala sem objetivo definido, como o vôo dos urubus - indo ao sabor do vento. Palavras fluindo. Para prosa não existe 'ordem do dia', não há conclusões, não há decisões. A prosa não quer chegar a nenhum lugar. A prosa encontra sua felicidade em prosear. Como andar de barco a vela em que o bom não é chegar mas o 'estar indo'. Rubem Alves
domingo, 20 de abril de 2008
"A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida".
Dois escritores portugueses me fazem ter orgulho de ter nascido em terras onde se fala a última Flor do Lácio, cada um a seu modo. O primeiro é o nosso querido Fernando Pessoa que nos deixou pérolas em seu “Livro do desassossego” de heterônimo Bernardo Soares. Dando uma olhadela nessa obra encontrei a frase acima que me fez lembrar o nosso contemporâneo José Saramago. Em fins de 2002 querendo fugir um pouco da loucura de vestibulares abri o Ensaio sobre a Cegueira (que vai virar filme nas mãos de Fernando Meirelles) para ignorar aquela correria de provas e de fim de ano. Foi a mais agradável maneira de ignorar aquela loucura de vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário