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Um pouco triste, o livro é fruto da reflexão sobre a relação que o autor teve com o seu pai; a reflexão parte do momento em que o autor descobre que o pai é um fantasma, no sentido de que existiu sem viver na vida do filho e muito menos deixou vestígios materiais ou mesmos afetivos. A morte é o ponto inicial da reflexão. Na segunda parte do livro o autor trata sobre diversas solidões, das quais a qual me chama mais a atenção é a do profeta Jonas já barriga do peixe.
Trecho
“Se, enquanto estava vivo, eu andava sempre em busca dele, sempre tentando encontrar o pai que não estava presente, agora que ele está morto ainda tenho a sensação de que devo continuar à sua procura. A morte não mudou nada. A única diferença é que meu tempo se esgotou.”
A Invenção da Solidão
Paul Auster
Paul Auster
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