Notas de uma reunião pedagógica em uma escola pública da Periferia de São Paulo.
Começa a reunião e o responsável pela organização da mesma anuncia que o traficante Pezão sumiu da área e perdeu as bocas de fumo da redondeza. Sem o Pezão no comando as drogas correm solta em lugares que nunca deveria ter entrado (e onde é que a droga deveria ter entrado, hein??? Me responda cidadão?!); por essa ausência de autoridade é que alunos-usuarios como noslined e iuhc* tomaram a liberdade de vender drogas na escola.
Uma sugestão para resolver esse problema é pedir ajuda para outros traficantes Mirão ou Serginho de áreas vizinhas para cuidar e botar ordem na área na ausência de Pezão, dizer pra eles que na Escola não é nada legal vender drogas, atrapalha o andamento das coisas e tal, presenteia eles também com a trilogia do O Poderoso Chefão, e manda um professor de história dar uma contextualizada, desenvolve para eles a idéia de que o Estado pode estar ausente, mas eles precisam garantir o mínimo de ordem dentro da desordem do Estado. Garanto que eles vão gostar. Mas a sugestão é abafada pela preocupação de acontecerem mortes na escola, por exemplo. Mirão e Serginho são da política linha dura. Já pensaram em corpos dentro de um ambiente pedagógico como forma de ensinar a nunca mais traficar na escola.
Ah! sobre Piaget, Freire não ouvir falar deles. Nem eles queriam estar presentes se estivessem vivos.
*Nomes fictícios pois alem de serem menores de idade, eu temo pela minha vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário