sexta-feira, 23 de maio de 2008

Esqueci! Graças a Deus.

Jill Price, uma californiana, que não consegue esquecer lançou a sua biografia The woman Who Can´t Forget. (A mulher que não consegue esquecer). A mulher sofre de uma doença raríssima e recém diagnosticada, e batizada como hypertymestic syndrome. Não se trata de uma memória fotográfica, mas da inabilidade (Sim, você possui no mínimo essa habilidade, a de esquecer, não se esqueça disso quando for preencher uma ficha para emprego!) de esquecer o que aconteceu com ela desde os 8 anos de idade. Ela não só se lembra de todos os tombos e insultos que recebeu desde criança como sabe quando e em que dia da semana os recebeu, por exemplo.


Quando li a reportagem na Revista da Folha de São Paulo, lembrei que esquecer é divino, O Profeta Jeremias anuncia um Deus que esquece as nossas transgressões. “E não me lembrarei mais dos seus pecados. ( Je, 31.34).
Em minhas preces não só peço a Deus que esqueça as minhas transgressões, como algumas vezes na minha ingenuidade peço que me faça esquecer de algumas delas que me importunam. É que a vida já não tem sido nada fácil, mesmo esquecendo de alguns tropeços de algumas quedas de injurias, e dos lamentos, e logo eu que também Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Hoje, entre a agonia do personagem Amnésia que marcava a sua tragédia de vida no corpo para se poder se lembrar de vingar a morte de sua mulher, e a agonia de jamais poder esquecer talvez ficaria com a Amnésia que se pode parecer mais dolorido, (até onde você se lembrar ou se quiser se lembrar como o protagonista do filme), deve ser menos tedioso, menos chato, e mais emocionante, muito mais emocionante, como foi assistir o filme Amnésia.

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